sábado, 18 de fevereiro de 2012

|Carpe Diem|



Como pôr em palavras o que se passa em meu ser? Sou puro êxtase em movimento, uma orquestra sinfônica ensaia em meu coração e sinto a cabeça com a leveza de uma nuvem. Meus olhos atentos percorrem cada folha, cada pedra, extraindo delas sua beleza; meus ouvidos sentem o vento a sussurar seus mistérios. Os lábios formigam ante a vontade de um beijo sem fim e o corpo derrete no conforto do abraço.

As palavras, tão fugidias, são precisas demais para expressar o intangível de meus pensamentos inconclusos e de minhas emoções tão profundas quanto hesitantes. Quero mergulhar na imensidão castanha desse mar e lá permanecer indefinidamente. Desejo não pensar em um futuro, pois pensar seria planejar e os planos foram abolidos até segunda ordem porque eles limitam o puro prazer da emoção a arrepiar a pele. 

Aproveitarei cada segundo de cada maravilha vivida. Sem medo nem ordem. Sentirei com todos os poros e acariciarei com todos os sentidos. O fresco calor da alegria é meu futuro.

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