O
desejo do verso
fere
perfurafere
sufoca
está dentro
não sai
travado no peito
pulsando
matando aos poucos
a razão cotidiana.
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Amores breves
amores leves
repentes.
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A poesia me escapa entre
os dedos
senhora suprema de seus atos
não me permite tê-la
apenas senti-la
nos poros
na respiração
na vida
tão fundo em mim
que não a alcanço.
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Dentro de mim
de dançar
de musicar a vida
com minha dissonância.
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O calor dos abraços
o perfume e as cinzas
nas peças espalhadas
Aconchegos concentrados
em simples gestos
dedos entrelaçados
Cumplicidade
acidental
reconhecida
intensidadeO vinho
a euforia
o olhar
o olhar...
Embeber
o corpo
em
frenesiSabor de risadas
de luar.
Escrito por: C. Alferes
de 30 de abril a 27 de maio de 2013.
de 30 de abril a 27 de maio de 2013.
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