terça-feira, 10 de setembro de 2013

|Versos Mínimos|





Meus olhos
vertem
o infinito
que habita
os seus.



~//~//~//~//~//~



A borboleta se apaixonou pelo rouxinol.
 
Dançava seu canto.
Sempre leve.
Sempre longe.
Viveu a música até a última nota.
Tornou-se luar.


~//~//~//~//~//~



O sorriso

da lua

ilumina

meu olhar.



~//~//~//~//~//~



Em seus braços

recupero

a candura

há tempos foragida.



~//~//~//~//~//~



O sumo amargo

a contrastar

com o doce fruto.



~//~//~//~//~//~



Amo perdidamente

a intensa chama

que com seu calor

me acalenta

E a terna fonte

que com sua água

me renova.



Escrito por: C. Alferes

entre junho e agosto de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário