
Bela e delicada, frágil como um cristal, mas repleta de espinhos. Não por maldade, mas por necessidade. Do contrário qualquer um tocaria levianamente em suas belas pétalas e a machucaria.
O tipo de mulher alcançável apenas por meio da delicadeza e da ternura, qualidades que o homem atual parecer ter simplesmente deixado de lado.
Meus espinhos murcharam com o tempo. O toque não mais me assusta como outrora. Tornei-me forte, mas maleável, para que não quebre quando houver tempestade. Permaneço frágil, bela e delicada, porém outras características tomaram lugar no conjunto, transformando-me e impedindo que os incautos se aproximem.
Já fui uma rosa, agora não sei mais que flor eu sou.
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