terça-feira, 2 de março de 2010

|Coisas antigas que escrevi - Sétima Parte|



"Xadrez"



Confusão. Muitas informações. Poucas soluções. Raciocínios a cada instante. Por vezes sinto-me um títere ou uma peça num jogo de xadrez, no qual o rei é quem tudo manipula. No qual não sei se sou rainha ou apenas um mero peão. Um jogo que desconheço quando terá fim. Ou qual será o resultado.

Perco-me em considerações, onde yin e yang se chocam constantemente, sem jamais chegar a uma resposta. Sem fazer ideia da verdade. A insegurança é minha companheira e o mistério de tudo isso me atrai. Atrai de forma tão irremediável que desejo descobrir o que há além da gentil face; decifrar o que os olhos profundos dizem.

Chego a me envergonhar de minha transparência. Mas esse é o modo de me expressar. Leiam minha alma, se assim desejarem. Existem coisas às quais ninguém tirará de mim. Ninguém as descobrirá, pois talvez nem eu mesma as saiba de fato.



[Por: Camila Alferes. 13/09/2007]

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